27 setembro 2010

As crianças de dois anos não comem!

Você, mãe amiga, já deve ter passado por isso, ou vai passar. Seu bebê comia super bem, devorava as papinhas, lambia os beiços. Lá pelos dois anos começa a não querer isso, não querer aquilo, sendo que as principais vítimas são os alimentos verdes... Como se mantém trelando e cheio de energia é um mistério da natureza. E é nessa hora que todas nós viramos uma mãe à moda antiga. Ficamos desesperadas, afinal, criança saudável é criança gorda, cheia de dobrinhas, né?
Pois eu estou passando pelo calvário pela segunda vez. Sendo que a minha primeira filha não foi nem um bebê que comia bem. Uma vez, ela devia ter um ano e sete meses, eu já estava barrigudona da minha segunda filha, e ela teve uma gripe. Ficou 9 dias, eu disse 9!, em que o único alimento que entrava era um danoninho! Nem preciso dizer que quase enlouqueci. Se você está passando por isso, calma! Aqui vão algumas dicas que podem funcionar com o seu filho:
• Fazer as refeições em família, adultos e crianças juntos, criando um ritual para a hora da comida.
• Levar os pequenos ao supermercado e à feira para que se familiarizem com os alimentos. Dá trabalho, mas você pode falar sobre a origem dos alimentos, a cor, modos de preparo...
• Quando apresentar um alimento novo, oferecer à criança várias vezes, se num dia ela não quiser, pode aceitar em outro e aí, bingo!
• Deixe a criança explorar o alimento, sua textura, comer com as mãos. Faz parte do processo!
• Em casos mais radicais, se a criança já está na escolinha, deixá-la almoçar lá, com os amiguinhos, pode ser uma boa. Sabe com é, santo de casa não faz milagre e criança adora imitar outra. Vai que tem um amiguinho glutão, daqueles que comem até jiló?
Também passei por vários pediatras. Uma me disse que nenhuma criança com oferta de comida morre de inanição. Outro, esse se autodenominava o Hitler dos pediatras (medo!), disse que, se a criança não comer o prato de comida em 20 minutos, deve-se retirar o alimento e não dar n-a-d-a até a próxima refeição. Ou seja, nada de praticar a modalidade de almoço nômade, aquela em que ficamos correndo atrás da criança pela casa, até a comida já estar gelada. E a terceira, que me pareceu mais razoável e estou com ela até hoje, acolheu minha preocupação, mas me fez ver que o mais importante nossas crianças têm de sobra, amor. É isso, aos dois anos elas se alimentam de amor!

4 comentários:

  1. Lindo, Flor! Tb estou passando por isso pela 2a. vez...bjss

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  2. Oi FLor!
    Passei por essa também. O meu filhote sempre foi bom de garfo...rs Mas tinha dias que era muito dificil e nessas horas acho que a criatividade das mães também ajuda. Eu fazia a comida ficar mais animada, tipo misturar as coisas e fazer umas bolinhas q ele conseguisse comer tipo sushi....rs Ou brincar de fazer bolo, tipo misturar as coisas e depois cortar o bolo e comer pedaçø por pedaço. Transformar o brócoli em árvore e as cenouras em barquinhos etc... sempre funcionava...

    Bjoo

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  3. Flor, querida,

    Que delícia poder ler e saber que essas coisas nao acontecem só aqui, nesta casa, na Cantareira. A Alice é magrela desde sempre. Passou uma fase que virava a cara pra mim toda vez que eu ia dar comida... Agora tá mandando ver geral, mas nada de dobrinhas, parece que o que ela ingere vai pra um universo desconhecido. A médica dela sempre diz: "antes assim"! Tô adorando o blog.
    Beijos da Rê

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  4. Queridas, está sendo muito legal compartilhar esses pensamento com vocês. Nós somos gregárias mesmo! Ajuda muito saber que não estamos sozinhas no barco. Maren, descartei o pediatra Hitler pq também sou a favor de fazer da hora de comer uma coisa agradável e divertida!

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