22 agosto 2011

Cultura para a criançada!

Este foi um fim de semana super cultural para as meninas lá de casa! No sábado, fomos conhecer o site da Stela Loducca, uma publicitária que depois da maternidade resolveu abandonar as jornadas malucas das agências para curtir mais o filhote. Vocês que me conhecem sabem que de cara já me identifiquei, né? Como ela já tinha a missão de incentivar as crianças a ler, resolveu criar o site O pequeno Leitor. A ideia surgiu quando ela participou de um trabalho de incentivo à leitura com crianças pequenas, em um projeto social. Lá, percebeu que a falta de incentivo a leitura pode gerar, nas crianças, dificuldade em se expressar, falta de vocabulário e impacto negativo no desenvolvimento do potencial cognitivo. Bem grave, né?
Fiquei pensando que nossos filhos, às vezes super estimulados, estarão muito mais preparados para a vida, em geral, do que as crianças que não têm acesso a livros. Mas como fazer essa garotada criar o hábito de ler? Muitas vezes na periferia, ou nos bairros mais pobres não tem uma biblioteca sequer! Áh, mas lan house tem, e de monte! Por isso a Stela, espertinha, criou um site! E se vocês derem uma navegada com seus filhotes, vão perceber que ele é super interativo e divertido para a garotada. O portal usa histórias animadas, jogos de interpretação de textos e brincadeiras para enriquecer o vocabulário. Lá, estão várias histórinhas criadas pela Stela, geralmente inspiradas em fatos cotidianos, que envolvem o filho dela. Outra coisa muito bacana, é a possibilidade de cada criança criar suas próprias histórias, a partir de desenhos que já estão no site. É como se a criança fosse criando uma legenda para o que está vendo. Depois, com moderação dos pais, é possível publicar no site e deixar acessível para outras crianças!
Mas eu falei em fim de semana cultural, né? Pois é, no domingo, não sei se vocês lembram, estava um frio com chuva tenebroso, mas Tetê e Cuca estavam com a corda toda! Eu e o Rico logo pensamos: cinema! Descobrimos uma sessão, às 11h da manhã, no Cinesesc. Chegando lá, para nossa surpresa, a sessão era gratuita. E mais, todo santo domingo, este projeto chamado Cineclubinho, exibe filmes para a garotada. A partir das 10h já é possível retirar o ingresso e ficar por lá, brincando com palhaços, contadores de histórias e outras milongas mais. Não é demais?
PS: A semana começou tão corrida, que só agora parei para compartilhar essas "descobertas" com vocês!

09 agosto 2011

Os pais, nossos parceiros!

Por conta do meu trabalho na Pais&Filhos - e que delícia trabalhar com um tema de que tanto gosto! - passo o dia vendo notícias bizarras, curiosas, engraçadas e tristes sobre maternidade, família, filhos. É tanta coisa, mas tanta coisa, que me faz até escrever pouco neste espaço. Porque fico pensando na relevância do que escrevo e não quero ser mais uma a soterrar os leitores com achismos e informações inúteis.
Mas, em datas, tudo muda de figura. E como estamos nos aproximando do dia dos pais, fiquei com vontade de escrever sobre eles. Esses pais incríveis de hoje (já me derramei em homenagens em outro post, ao meu marido Ricardo Calil, pai das minhas filhotas e ao meu próprio paizão, por quem sempre fui apaixonada!) são dignos de nota!
Além deles participarem muito mais da criação dos filhos, botando a mão na massa, trocando fraldas, dando comida, agora resolveram falar e escrever sobre o tema.
Tenho dito a todas as minhas amigas mães que prestem atenção no que eles estão dizendo e sentindo. Já que eles estão se expondo mais, vamos aproveitar e aprender sobre uma maneira diferente, mas não menos amorosa e importante, de pensar sobre a criação dos nossos rebentos.
É fato, eles são menos complicados e não carregam tanta culpa. São práticos e podem nos ajudar quando precisamos tomar decisões como voltar ao mercado de trabalho. O Rico me ajudou muito. Tanto me apoiando psicologicamente, me dizendo que eu não seria uma mãe pior por ficar menos com as meninas, quanto ajudando na parte prática. Hoje, é ele o responsável por buscar as meninas todos os dias na escola, por exemplo.
Quando nos abrimos para entender que o outro (no caso o pai) pensa diferente da gente, mas não julgamos isso como melhor ou pior, todos saem ganhando. Afinal, com o mundo corrido e maluco como está, o pai e a mãe tem que formar uma dupla dinâmica. Nossos filhos merecem isso, serem criados com coerência, com pais e mães que se respeitam e são complementares. Já dizia a canção, "todos juntos somos fortes, não há nada pra temer".
Gostaria de encerrar esse post recomendando os livros de dois amigos, pais, que abriram o coração e resolveram botar no papel suas ideias sobre paternidade:
"Como nascem os pais" já é a segunda incursão do Renato Kaufmann sobre o tema (o primeiro livro é o hilário Diário de um grávido) e será lançado nessa quarta (10), na livraria da Vila, da Fradique Coutinho.
José Ruy Gandra lançou ontem (8), na Livraria Cultura, o livro inspirador Coração de pai - Histórias sobre a arte de criar filhos.
Vale a pena dar de presente para o seu pai, ou o pai dos seus filhos. E claro, dar uma roubadinha para ler!