13 outubro 2010

Uma criançada dá menos trabalho do que uma criança

Minha mãe sempre defendeu a tese que dá título a esse post. Antes de ter filhos eu me perguntava como seria possível que um monte de crianças desse menos trabalho do que uma só. Pois foi só me tornar mãe para começar a perceber na prática essa matemática maluca. Quando tive minha primeira filha, e olha que ela foi única só por 1 ano e 9 meses, nem sempre fazíamos programas adaptados para crianças. Muitos amigos ainda não tinham filhos e muitas vezes ela era a única enfante do pedaço. Resultado, tinha que ter sempre um adulto, ou vários, e de preferência a mãe, dando atenção e brincando com ela. Quantas vezes me vi sentada no chão, exercendo essa função enquanto os outros adultos conversavam, bebiam e comiam? Já quando encontrávamos com nossos sobrinhos, nos eventos familiares, uma mágica acontecia: passávamos longos períodos sem ver nem ouvir a garotada.
Quando nasceu minha segunda filha, constatei também que o trabalho e os gastos aumentam mas não dobram. Veja só: a casa já está adaptada para crianças, as viagens são montadas pensando em diversão para toda a família e o time de ajudantes já está operando. A nova criança chega e já entra na rotina estabelecida. E aquela velha história de que onde comem 3 comem 4 é verdadeira. Não sei até onde essa progressão funciona já que só tenho duas filhas. Mas já estou no lucro porque, agora, está acontecendo uma coisa muito legal, as meninas já conseguem brincar juntas e se entreter sem a interferência de gente grande.
Nesse feriado, mais uma vez a conta fechou direitinho. Programamos encontros com amigos que tem filhos e no domingo, por exemplo, 7 crianças de variadas idades brincavam juntas numa boa enquanto os pais botavam os assuntos em dia.

Um comentário:

  1. Criança sempre se entende! É bem melhor ter um grupo brincando que uma só criança pedindo atenção dos adultos que querem conversar, não é?

    Míriam - redatora do Blog Maria Barriga
    mariabarrigamoda.blogspot.com

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