06 dezembro 2011

E festinha dá ressaca? Opa!

E como prometido, lá venho eu escrever sobre a ressaca da festinha. Notem que tive que esperar um dia para escrever. Porque o dia seguinte é o dia da ressaca em si.
Então, vamos lá do começo. Domingo era o grande dia. A festa estava marcada para às 10 da manhã, horário anti-chuva. O pessoal do buffet, super profissional, tocou a campainha às 7 da matina. Sim! Afinal, tinham que preparar os salgados, gelar as bebidas, arrumar tudo. E eu tinha deixado a decoração para o dia, porque queria enfeitar o jardim e fiquei com medo que chuvesse na véspera e tombasse tudo. Então vocês podem imaginar que lá pelas 8 da manhã a casa parecia um campo de guerra. Todo mundo correndo de um lado para o outro, atividade total. No meio disso tudo, as duas menininhas mais fofas do mundo, Teresa e Julieta, puxavam assunto com todo mundo: "sabia que hoje é a minha festa?", "porque você está usando essa luva?", "posso comer um docinho?".
Misteriosamente, às 10h05 estava t-u-d-o arrumado, eu estava de banho tomado e penteada, as meninas com seus vestidos (a Cuca não quis usar o vestido novo nem por um decreto e passou a festa vestida de Branca de Neve!) e a casa linda. Nessa hora, eu abracei o Rico e falei "amor, muito obrigada por não se separar de mim a cada véspera de festinha, eu sei que estava intratável!"
Eu poderia ter relaxado, né? Háháhá. Que nada! Como o dia estava lindo (Santa Clara e São Pedro foram muito perturbados, coitados), minha preocupação era a mais juvenil possível: "ai, acho que não vem ninguém..." Sempre acho isso e olha que sou macaca velha de festas, adoro receber!
Corta! Cena seguinte: a camapainha começou a tocar, o povo a chegar e o jardim foi enchendo, ficando colorido e muito animado. Passei a respirar, receber os queridos e consegui tirar até umas fotos. Foi só aí, lá pelas 11 e meia que relaxei e passei a curtir a festa. O mais importante era que Teresa e Julieta estavam aproveitando muito, com sorriso de orelha a orelha. E aí foi, nem vi o tempo passar. Quase não comi, bebi um pouquinho e de repente chegou a hora do parabéns. Epa, peraí, cadê as velinhas? Siiiim, no meio de tantos preparativos, eu havia esquecido desse pequeno detalhe. Mas, a Santa Dedi, babá incrível das meninas, lembrou de umas velinhas que estavam guardadas lá no fundo do armário. Ufa, "parabéns pra você, nessa data querida...". Uma cena engraçada da hora do parabéns foi a do batalhão de amigos fotógrafos, empunhando máquinas, iphones e afins. Quantos clics, nossa!
Depois do parabéns, parece que tem uma etiqueta oculta das festinhas que diz que as pessoas têm que começar a ir embora. Não sei porque, mas é assim, a hora do bolo é o gran finale! Mas, tivemos uns amigos e familiares que ficaram ainda no bate papo até às 5 da tarde.
Quando todos se foram, sobramos nós, os 4. As meninas esravam exaustas, a casa aquela bagunça: papel de presente pra todo lado, docinho esmagado no chão, várias coisas que nem sabíamos de quem era (aliás, ficou por aqui um óculos escuro, alguém???). Eu estava tão cansada que deitei lá pelas 7, com a desculpa de contar histórinha para a Cuca e... dormi. Acordei meia noite, sem entender nada. Como assim, a festa acabou, foi todo mundo embora? Puxa, tão rápido...
E no dia seguinte, o famoso da ressaca, eu sentia dores pelo corpo, em lugares estranhos, como se tivesse corrido uma maratona! Mas o dia da ressaca é também uma delícia!!! Hora de olhar com calma todos os presentes que as meninas ganharam (e foram muitos e lindos), organizar a caixa de doações (amigos queridos, obrigada! A caixa ficou cheia!) e receber um monte de parabéns pela festa!
E não é que já estou pensando nas próximas? Mãe é tudo louca...

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