12 julho 2012

A arte da mãe equilibrista, capítulo 6.2

Estamos em Recife. As meninas de férias, eu não. Oi? Ahá, a boa notícia é que conforme você vai avançando no aprendizado de ser uma mãe equilibrista este tipo de coisa, até então inimaginável, se torna possível. Mas, vejam bem, eu estou aprendendo as técnicas do equilíbrio, nada de mágica, nem de super poderes por enquanto. Para ser uma boa equilibrista é preciso contar com apoio e planejamento.
Só estamos conseguindo realizar este número porque não estamos em um hotel. As meninas tem a sorte de ter um avô que mora na Praia de Boa Viagem. Além da hospedagem com toda a infra, ele ainda tem uma casa cheia de brinquedos e objetos como piscininha, baldinho, bóia, etc, o que diminui bastante a bagagem da mãe equilibrista. Assim sobra espaço para trazer o lap top. Lembrem-se, estou trabalhando!
Também está aqui conosco a Dedi, que brinco, é meu braço esquerdo, já que sou canhota. Hoje, pela manhã, eu consegui caminhar 5 quilômetros na beira mar enquanto ela brincava com Teresa e Julieta na praia.
Para ser uma boa mãe equilibrista é preciso estar com corpo e mente em equilíbrio. Essa é outra dica que aprendemos na parte mais avançada do curso. Essa caminhada matinal tem sido ótima para planejar o resto do dia e escrever textos mentais (esse eu comecei caminhando, enquanto ouvia o disco Transa, do Caetano, que, tergiverso, cada vez que escuto me apaixono um pouco mais). Depois, encontrei com a patotinha para um mergulho, uma água de coco e voltar pra casa. Daí aquela função básica de banho, almoço, parapapapá. E de tarde, elas já sabem: mamãe está trabalhando. E tem funcionado, viu? Estou dando conta de fazer tudo o que tenho que fazer, e não é pouca coisa (esperem pelo próximo número da revista Claudia Bebê e vocês verão!).
Equilíbrio é isso aí! Minhas filhotas estão se divertindo, já pegaram uma corzinha (me desculpem amigos de São Paulo, mas aqui tá um sol danado!) e eu trabalho sem ficar me culpando por deixá-las as férias todas dentro de casa.
Mas nem tudo está perfeito, viu? Estamos com muita saudade do Pai Ricardo, que como todos sabem não é um pai de santo e sim o progenitor das meninas e meu marido querido.
PS: E a gente reclama da modernidade que nos deixa hiperconectados, mas nesse momento estou é bem agradecida! Viva o trabalho on line!

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